Bem-Vindos ao click Mack

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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Praia do rico VS Praia do pobre

Ah, o verão! Para muitas pessoas a melhor época do ano, para outras, a época das doenças de pele e suor no rego!
Minha posição sobre o verão não é negativa, gosto das quatro estações. Mesmo tendo uma leve preferência pelo inverno, o verão tem seus encantos.

Bom, neste último feriado, com a entrada do novo ano, as praias lotaram! O assunto hoje vai ser praia.
Lá vemos de tudo um pouco, mas hoje vamos dividir em dois grupos: Praia de pobre e praia de rico.

Digamos que sobre a praia do rico não temos muito o que falar.
Na imagem vemos um casal comendo frutas sobre uma mesa parcialmente submersa, protegidos dos raios do sol por uma tenda branca que combina com as cadeiras reclinadas.
As águas transparentes e a paisagem de cartão postal, com coqueiros charmosos de variados tons de verde.
O casal talvez esteja conversando a respeito de negócios, de como poderão movimentar a conta na Suíça. Talvez  falem das férias ou de como é gostoso saborear um abacaxi com os pés dentro d'água!
Contemplando o silêncio, quebrado apenas pelo som da água cristalina e o farfalhar das folhas de coqueiros sopradas pela brisa.

Na praia do pobre não há silêncio.
Centenas de pessoas falam e gritam, como se um enxame de abelhas infestasse o local.
Na imagem mal vemos a água, milhares de cabeças tomam conta da "paisagem", e como se não bastasse, bolas coloridas são carregadas em uma rede por um senhor cuja o dente da frente está ausente.
Muitas dessas pessoas passaram o maior sufoco para chegarem até ali. A prova é tanta que tem gente cheirando a gasolina porque o carro emperrou à caminho do passeio em família.
Guarda-sóis se espalham, de todas as cores, por todos os lados. Não existe cheiro de frutas da estação, mas cheiro de milho-verde, queijo com orégano, salsicha no pão, frango na farofa, e por aí vai...
Mães gordas, praticamente entaladas em maiôs de quando ainda eram solteiras, desfilam pela areia demarcando lugares com restos de comida, eventualmente gritam à distância para os filhos endiabrados que estão na água:
- Washington! Vê se fica na bêra! Não me faz ir aí te pegar pelos cabelos, muleque!
De fato não existe silêncio, ainda mais quando alguém decide pôr um funk a tocar a todo volume, pensando que o ouvido dos outros é pinico!

Mas as coisas são assim mesmo. Deixando de lado a questão de valores e poder aquisitivo, alguns preferem o funk e o cheiro de linguiça na praia do que a calmaria do mar transparente e as frutas tropicais, afinal, gosto não se discute!

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